O tema, embora abordado, não foi esgotado.

E como tem o que falar sobre o TBH ainda!

Minha missão, no entanto, fica, ao menos no momento, por aqui 🙂

Foi uma longa jornada, na qual encontrei alguns obstáculos. Como delimitar exatamente sobre o que eu escreveria? Haveria tempo hábil para ler tudo o que eu julgava necessário? As fontes aceitariam se expor? E o lead, como fazer? Não era fácil calar esse verdadeiro questionário na minha mente de modo que eu pudesse me concentrar no que precisava ser feito e, após tanta pesquisa e algumas entrevistas, enfim, escrever. Mas como fazê-lo se aquela fonte, aquela mesmo, super entendida do assunto, simplesmente não respondeu meus emails? Foram três semanas no aguardo e nada. O que fazer? Oras, apelar para o plano B. E lá fui eu atrás de outra psicóloga e mais um psiquiatra!

Outra coisa que me pegou desprevinida foi a necessidade de criar um nome fictício – uma das fontes pediu para não ser identificada. Respeitei a decisão, claro. Mas, no meu íntimo, brotou insegurança – e se minha matéria perdesse credibilidade por não citar o nome real da paciente? Uma conversa com o professor Fabrício, e pronto. Fi quei mais calma. Não seria isso que ameaçaria o sucesso da reportagem.

Perante a dificuldade de conseguir uma resposta dos especialistas consultados, percebi que não seria nada fácil responder a pergunta que originou a pauta e, consequentemente, ese blog. A alternativa encontrada? Consegui um gancho, um outro assunto que poderia introduzir minha matéria – pronto, tinha um lead!

O que publicar?

A chance de poder escrever sobre algo do meu interesse, sobre o qual eu sempre quis saber mais, é ainda melho do que seguir uma pauta pré-determinada pelo professor. Só por isso a matéria já teria valido a pena! Saber que a minha iniciativa pode ajudar muitas pessoas, mais ainda.

Outra coisa bastante válida foi esse diário de bordo, esse blog da reportagem. Algumas vezes me passava o mesmo questionamento da charge ao lado – quanto dos bastidores eu deveria tornar público? Se ponderei bem ou não, é difícil saber. Mas de uma coisa tenho certeza: compartilhar no blog o dia-a-dia do caminho da reportagem me ajudou, tornou mais real o que eu fazia – deixava de ser um mero exrcício acadêmico para se tornar uma reportagem, coisa de gente grande!

Se tenho intenção de publicar o texto? Claro que sim! No meu portfólio essa matéria com certeza será inserida. Uma das minhas fontes, inclusive, a enfermeira psiquiatríca Maria Luiza de Pesse Campos já me pediu: quer uma cópia da reportagem patra incluir no portfólio dela!

No próximo post, o resultado final desse mês de trabalho – a matéria pronta!